GIZ

        Do caos, nos vamos para nossas carteiras ao ver a maçaneta de ferro girar e o professor de matemática entrar com sua papelada e nada mais. Deixando seu material sobre a mesa de cor verde turquesa e levantando a tampa da caixa de giz e pegando aquele cilindro que depois dessa longa hora vai acabar.

        O que para vários dá angústia e aflição, para outros é preciso usar luvas de látex  para não desidratar os dedos. Mas de todos seus lados negativos. o pior é as letras e números que depois de um tempo parecem códigos binários. Apesar de haver momentos onde se fica surpreso, não com a matéria, porém, as habilidades do seu professor, fazendo linhas pontilhadas  ou até fazendo o giz cair sobre a   aba da lousa, onde se coloca os gizes, do outro lado da sala.

        E até ficar sabendo que o giz na verdade era uma rocha, que virou um produto industrial para ensinar  gerações e gerações mesmo nos dias de hoje se tendo máquinas onde se pode substituir a maior dupla existente nessas últimas décadas, a lousa  e o giz. Isso tudo em uma aula de geografia.

        Da cor branca, logo se vem o verde, o vermelho e o amarelo, que é reclamado por ser pouco visível. Porém pode ser útil para fazer mapas, representar a navegação de Cabral, e o aquecimento global e outros dados importantes. E assim vir aquele seu colega no final da aula esculpir o resto do giz que nosso professor de matemática deixou para trás em diversas formas. E o seu outro amigo pegar o apagador e começar a  bater ele em várias superfícies e fazer uma neve de giz cair  do céu e fazer qualquer um por perto espirar. Até que o professor saí da classe e voltamos para o caos.
       
             


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