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GIZ          Do caos, nos vamos para nossas carteiras ao ver a maçaneta de ferro girar e o professor de matemática entrar com sua papelada e nada mais. Deixando seu material sobre a mesa de cor verde turquesa e levantando a tampa da caixa de giz e pegando aquele cilindro que depois dessa longa hora vai acabar.          O que para vários dá angústia e aflição, para outros é preciso usar luvas de látex   para não desidratar os dedos. Mas de todos seus lados negativos. o pior é as letras e números que depois de um tempo parecem códigos binários. Apesar de haver momentos onde se fica surpreso, não com a matéria, porém, as habilidades do seu professor, fazendo linhas pontilhadas   ou até fazendo o giz cair sobre a    aba da lousa, onde se coloca os gizes, do outro lado da sala.          E até ficar sabendo que o giz na verdade era uma rocha, que virou um produto industrial para ensinar   gerações e gerações mesmo nos dias de hoje se tendo máquinas onde se pode substituir a
Cevicheria Convidados, mamãe e papai chamaram dois pernambucanos para passar o fim de semana em casa, e apesar de um deles invadir o meu quarto e dormir lá, eram bem simpáticos e amigáveis. Porém, falavam tudo ``errado´´. Minha irmã me mostrou uma imagem da bandeira do estado deles. Assim olhando aquele arco-íris com um sol no meio, em um fundo azul, dei o nome de arco-íris de três cores (verde, amarelo e vermelho). Entretanto,     para se sentir bem com seus convidados, comiam de manhã papaya cassis , e a noite rum com sorvete de bis.           Até que um dia, Mamãe teve a ideia de ir para um restaurante chique, com comidas tão surreais que eu sentia nojo.   Já com sono, entrei no Uber, e fiquei observando sua rota no celular do meu pai. Ao chegar lá, eram 10 horas da noite, minha irmã me empurrando de um lado para o outro para me tirar do cochilo. Ao abrir a   porta do carro, meus olhos cegaram ao ver as luzes de uma placa escrita ``CEVICHERIA´´. Entrando em um ambiente co